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Doria Shafik

Doria Shafik (1908 – 1975) (en árabe: درية شفيق) fue una feminista, filósofa, editora y poeta egipcia y una de las principales promotoras de los derechos de la mujer en Egipto desde mediados de la década de los cuarenta. Como resultado directo de sus acciones las mujeres egipcias consiguieron el derecho al voto en la constitución egipcia.

Nasceu em Tanta, no Delta do Nilo, e estudou numa escola missionária francesa. Aos dezasseis anos, tornou-se a egípcia mais jovem a receber o bacharelato francês, e aos dezanove recebeu uma bolsa do Ministério da Educação egípcio para estudar na Universidade da Sorbonne em Paris. Também concluiu o seu doutoramento em filosofia na Sorbonne.

Escreveu duas teses: a primeira refutou os propósitos puramente utilitários que os historiadores tendiam a atribuir à arte egípcia antiga, e a segunda, intitulada Mulher no Islão, defendia que o Islão reconhecia direitos iguais para as mulheres. Foi-lhe concedido um doutoramento (Doutoramento de Estado) com "Menção Tres Honrosa".

No seu último regresso de França, em 1940, desejava contribuir para a educação da juventude do seu país, mas o reitor da Faculdade de Letras da Universidade do Cairo recusou-lhe uma posição por ser demasiado "moderna".

Em 1945, a Princesa Chevikar, primeira esposa do Rei Fuad I do Egipto, ofereceu-lhe uma posição como editora de uma revista cultural e literária, a ser lançada em francês, a língua da elite egípcia. Doria aceitou tornar-se editora da La Femme Nouvelle, e com a morte de Chevikar em 1947, assumiu total responsabilidade pela revista e pelos seus custos de produção. Sob a sua redação, La Femme Nouvelle tornou-se uma referência regional importante.

Também em 1945, Shafik decidiu publicar outra revista, desta vez em árabe. Bint Al-Nil (Filha do Nilo) tinha como objectivo educar as mulheres egípcias sobre o seu papel na família e na sua sociedade. O primeiro número saiu em Novembro de 1945 e esgotou quase imediatamente.

Em 1948 Shafik criou a associação Bint Al-Nil para ajudar a resolver os problemas das mulheres, e através da sua inclusão na vida política. A associação também criou centros de alfabetização de mulheres em todo o país, um gabinete de emprego e uma cantina para mulheres trabalhadoras.

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